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De tudo um pouco

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

HCG GONADOTROFINA CORIÔNICA NA OBESIDADE

        O primeiro relatório do uso de HCG para o tratamento da obesidade foi publicado em 1954 pelo Dr. ATW Simeons, um médico alemão que se encontrava em Ospedale Salvatori Mundii, de Roma. Enquanto trabalhava na Índia, observou que as assim chamadas "crianças gordas", que apresentavam distrofia adiposo-genital melhoravam as condições de seus testículos que ainda não tinham baixado, ao serem tratados com HCG, também observou que, durante o curso do tratamento modificava-se a distribuição de gordura corporal. Portanto, ele chegou à hipótese que se essas crianças fossem submetidas concomitantemente a uma dieta bastante hipocalórica poderiam reduzir seu peso corporal ao consumir esses depósitos adiposos que estavam se mobilizando. Estendeu posteriormente suas investigações a pacientes que apresentavam diversos graus de obesidade e concluiu que a HCG poderia ser útil para o tratamento da obesidade porque:
   · Os pacientes toleravam a dieta hipocalórica sem sofrer as cefaléias, irritabilidade e debilidade, tão comuns nos tratamentos para baixar de peso.
  ·O período de manutenção era mais efetivo em comparação aos procedimentos dietéticos simples.
    · A redução de peso era mais satisfatória que aquela obtida com as dietas hipocalóricas estandardizada.
    · Os pacientes perdiam mais gordura corporal (medida em centímetros) naquelas áreas onde os depósitos adiposos eram mais conspícuos. 

VANTAGENS
 O protocolo de HCG original consiste na combinação de uma dieta muito hipocalórica (Very Low Calorie Diet - VLCD) e a administração de HCG através de injeções. O que torna o tratamento com HCG tão efetivo é que o paciente perde significativamente mais tecido adiposo em comparação com aqueles que estão realizando somente a dieta. O impacto se evidencia na mudança do contorno corporal, especialmente naquelas áreas difíceis, como os quadris e nádegas. 
 É mais fácil ganhar peso no tecido adiposo que em músculo; este é um fato conhecido. Portanto, quando o organismo muda a proporção do tecido adiposo e músculo durante o tratamento com HCG, diminuem as chances de voltar ao peso original. Uma vez que o período com a dieta muito hipocalórica termina (aproximadamente quatro semanas), os pacientes passam a um período de "manutenção", donde se restabelece os níveis de calorias ingeridas de acordo com o tipo corporal mesmo que sejam restringidos os alimentos que podem ser armazenados pelo organismo como o tecido adiposo. Desta maneira, seu corpo reacostuma a uma rotina de alimentação normal, sem aumentar os depósitos de gordura, na qual reduz significativamente o risco de voltar ao peso original.Durante o tratamento com HCG, o paciente perde peso rapidamente mantendo a massa muscular e portanto, a perda de peso concentra-se naquelas áreas mais difíceis de serem reduzidas. 
-        Sem mau humor, dor de cabeça, debilidade ou fraqueza: A redução drástica das calorias ingeridas normalmente vem acompanhada de efeitos secundários indesejados: irritabilidade, cefaléias e sensação de fraqueza são as mais comuns. Às vezes, o desconforto para muitas pessoas pode ocasionar a sensação de ser quase impossível manter a disciplina que requer uma dieta hipocalórica, mesmo quando a perda de peso seja notável.
O uso de Oral HCG™ durante o tratamento não apenas ajuda a perder peso nos locais desejados, mas também lhe dá uma sensação reconfortante de bem-estar. O HCG ajuda a liberar endorfinas no corpo, e estas são as responsáveis por produzir a sensação de calma, aumentar os níveis de energia e aguçar a capacidade concentração, fazendo com que o The Oral Method™ seja um tratamento não só efetivo nos resultados , mas também durante o processo.
-        Velocidade: O HCG permite aos pacientes perder uma média de oito quilos em quatro semanas de tratamento (17,6 libras), sem recuperar o peso após o protocolo. Essa velocidade ajuda o indivíduo a observar os resultados quase de imediato, ajudando a manter a motivação para não desviar-se da dieta.
     -        Perda de peso localizada e modelagem do contorno corporal: O HCG permite perder grandes quantidades de peso, especialmente do tecido adiposo subcutâneo, localizado em áreas de conflito. Esta "perda de peso seletiva" ao contrário dos demais tratamentos que usam uma dieta muito hipocalórica (Very Low Calorie Diet - VLCD). O tecido adiposo estrutural necessário para manter um corpo saudável e o tecido muscular não são afetados pela perda de peso: com o resultado, a proporção tecido adiposo- massa muscular muda radicalmente. Isto leva a um processo metabólico mais eficiente e reduz as possibilidades do conhecido “efeito rebote”. A pele também melhora: recupera a sua elasticidade, com a qual acompanha a perda de peso e o novo contorno corporal.
-        Sem efeitos secundários: O uso de HCG não demonstrou efeitos colaterais em nenhum de seus usos. Pelo contrário, estudos em duplo-cego e os resultados clínicos de pacientes que fizeram o tratamento com Oral HCG™ comprovaram que os pacientes apresentam altos níveis de energia, bom humor, ausência de cefaleia, ansiedade e sensação de fome.
-        Redução da pressão arterial, níveis plasmáticos de açúcar, colesterol e lipodistrofia: Como a perda de peso se concentra nos depósitos anormais do tecido adiposo, o tratamento, com Oral HCG™ reduz a incidência de fatores de risco associados à obesidade e sobrepeso.

CONTRA-INDICAÇÕES
·         Pacientes com hipersensibilidade aos componentes da fórmula.
·         Tumor da glândula pituitária ou do hipotálamo.
·         Aumento dos ovários ou cisto não causado por ovário policístico.
·         Sangramento vaginal de causa desconhecida.
·         Câncer nos ovários, útero ou nas mamas.
·         Gravidez ectópica nos últimos três meses.
·         Desordens tromboembólicas.
·         Síndrome de hiperestimulação ovariana.
Em homens com histórico ou suspeita de tumores andrógenos dependentes, como carcinoma prostático ou carcinoma mamário no homem.

REAÇÕES ADVERSAS
-        ENDÓCRINO-METABÓLICO: Aumento das mamas (no homem), aumento do tamanho do ovário (hiperestimulação), puberdade precoce (em crianças) e ruptura dos cistos ovarianos.
-        SISTEMA NERVOSO CENTRAL: Depressão, dor de cabeça, fadiga, inquietação e irritabilidade.
-        DERMATOLÓGICO: Erupção na pele.
-        CARDIOVASCULAR: Inchaço e retenção de água e sal (após administração de altas doses.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
·         Amer P; Hellmér A; WennlundJ; Ostaman J; Engfeldt P., Adrenoreceptor occupancy in isolated fat cells and its relationship with lipolysis rate. Eur J Pharmacol. 146:45-56.1983.
·         Asher WL, Harper HW: Effect of human chorionic gonodotropin on weight Loss, hunger and feeling of well-being. Am J Nutr 26:211-218,1973.
·         Arner P;Kriegholm E; Engfeldt P. In situ studies of catecholamine-induced lipolysis in human adipose tissue using microdialysis. J-Pharmacol-Exp-Ther; 1990 Jul; 254 (1); P 284-8.
·         Acevedo HF, Joide SS, Slifkin M. Mauro T, Campbell-Acevedo EA.
·         Choriogonadotropin-like antigen in a strain of Staphylococcus faecalis and a strain of Staphylococcus simulans: detection, identification and characterization, Infect Immun 31(1): 487-494, 1981.
·         Albrink MJ. Chorionic gonadotropin and obesity? Am J Nutr . Clin Nutr 22(6):681–685.1969

OBSERVAÇÃO
      Este post é para conhecimento da medicação, portanto não aceite, não tome, não recomende medicamentos sem prescrição médica. O uso de qualquer medicamento só deve ser feito sob recomendação médica. Não pratique a automedicação e não aceite indicações de outras pessoas que não o seu médico. 


sexta-feira, 27 de julho de 2012

ANVISA LIBERA VENDA DE MEDICAMENTOS FORA DO BALCÃO

Com a nova resolução, mais de dois mil produtos isentos de prescrição voltam às prateleiras.
A partir desta sexta-feira (27), 2,3 mil produtos isentos de prescrição médica, como analgésicos e antitérmicos, voltam a ser expostos nas prateleiras das farmácias e drogarias brasileiras. A medida foi tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que alterou a Resolução nº 44 de 2009, sobre a proibição da venda desses medicamentos fora do balcão.
A Anvisa realizou consultas públicas e estudos para medir o impacto da medida junto ao consumidor final, e concluiu que a resolução não atingiu o objetivo de reduzir o número de intoxicações por esses tipos de medicamentos no país. O levantamento apontou também uma maior concentração de mercado, o que prejudica o direito de escolha do consumidor no momento da compra desses produtos. Nos últimos meses, 11 estados tentaram reverter a decisão da Anvisa por liminares judiciais.
Para o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a antiga decisão não beneficiava a população. “O direito que o consumidor tem de escolher qual o medicamento gostaria de comprar estava reduzido. Então, estavam reduzidas as opções de escolha do medicamento mais barato ou de sua preferência”, afirma.
A partir de agora, as farmácias deverão expor na área destinada aos medicamentos cartazes com a orientação: “medicamentos podem causar efeitos indesejados. Evite a automedicação: informe-se com o farmacêutico”, além de expor, no mesmo local, os remédios de mesmo princípio ativo, para facilitar a identificação dos produtos pelo usuário. A portaria estabelece ainda que os medicamentos isentos de prescrição médica devem ficar isolados da área destinada aos produtos correlatos, como cosméticos e dietéticos.
De acordo com o diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, as informações obtidas pela agência mostraram que a retirada dos medicamentos de venda livre das gôndolas fez com que o consumidor ficasse alijado de qualquer possibilidade de escolha.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), esses medicamentos são os que tiveram aprovação das autoridades sanitárias para tratar sintomas e males menores, disponíveis sem prescrição ou receita médica, devido à sua segurança e eficácia, desde que utilizados conforme as orientações disponíveis nas bulas e rotulagens.
Esses medicamentos normalmente são indicados para dores de cabeça, acidez estomacal, azia, febre, tosse, prisão de ventre, aftas, dores de garganta, assaduras, hemorroidas e congestão nasal. Os medicamentos isentos de prescrição médica correspondem a 30% do volume de vendas nas farmácias.

O CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) voltou a se manifestar contra a proposta em liberar a venda de MIPs (Medicamentos Isentos de Prescrição) pois para o CRF é um retrocesso e um incentivo à cultura da automedicação do brasileiro. “Ela (Anvisa) leva em conta apenas interesses econômicos e não a saúde dos pacientes”, reforça o presidente da Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, Pedro Menegasso.
Para ele, a prática de automedicação é um problema grave no País. A agência discute a revisão da RDC 44/09, em especial sua instrução normativa nº 10, que tirou do alcance direto dos pacientes esses medicamentos.
A entidade ainda rebate o argumento da Agência para a volta dos MIPs ao autosserviço. “A Anvisa alega utilizar uma pesquisa do comércio farmacêutico e diz que, com os MIPs ‘atrás do balcão’, o preço médio deste perfil de medicamento aumentou, ou seja, as farmácias empurram para o paciente o medicamento mais caro”, pontuou em nota.
A Anvisa afirma também que a retirada dos medicamentos aprofundou a assimetria entre os usuários e o estabelecimeno farmacêutico, porque o consumidor ficou sem possibilidade de escolha. “Essa preocupação não parece ter sido registrada na própria consulta pública aberta pela Anvisa sobre a mudança da RDC 44/09. Mais de 70% das 152 manifestações registradas pela consulta pública foram contrárias ao retorno dos MIPs ao autosserviço, como querem os donos de farmácia e parte da indústria farmacêutica”, afirmou a entidade.
Segundo informações da Agência, desde que os MIPs foram para trás do balcão, o Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas) não indicou nenhuma queda na quantidade de intoxicações por medicamentos registrada no país.
“Outro argumento fraco. Se o uso de um MIP mascarar o sintoma de uma doença, aparece no índice de intoxicação? E se o uso de um MIP fizer o paciente adiar o uso de um medicamento específico, agravando uma doença, ou se um MIP interagir com outro medicamento do qual o paciente necessita, diminuindo o seu efeito e permitindo o avanço da doença, aparecerá no índice de intoxicação?”, rebate novamente Menegasso.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

ANVISA ALERTA PARA RISCO DE CONSUMO DE SUPLEMENTO ALIMENTAR


O consumo de alguns suplementos alimentares, como Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros, pode causar graves danos à saúde das pessoas. É o que alerta a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em informe, publicado nesta terça-feira (10/7).
De acordo com o alerta da Agência, alguns desses suplementos contêm ingredientes que não são seguros para o consumo como alimentos ou contêm substâncias com propriedades terapêuticas, que não podem ser consumidas sem acompanhamento médico.  Os agravos à saúde humana podem englobar efeitos tóxicos, em especial no fígado, disfunções metabólicas, danos cardiovasculares, alterações do sistema nervoso e, em alguns casos, levar até a morte.
“O forte apelo publicitário e a expectativa de resultados mais rápidos contribuem para uso indiscriminado dessas substâncias por pessoas que desconhecem o verdadeiro risco envolvido”, afirma o diretor de Controle e Monitoramento Sanitário da Anvisa, José Agenor Álvares. O alerta da Anvisa ressalta, ainda, que muitos desses suplementos alimentares não estão regularizados junto à Agência e são comercializados irregularmente em nosso país.
Segundo o diretor da Anvisa, são produtos fabricados a partir de ingredientes que não passaram por avaliação de segurança. “Esses suplementos contém substâncias proibidas  para uso em alimentos como: estimulantes, hormônios ou outras consideradas como doping pela Agência Mundial Antidoping”, explica Álvares.

DMAA
Recentemente, a Organização Mundial de Saúde, por meio da Rede de Autoridades em Inocuidade de Alimentos, alertou que vários países têm identificado efeitos adversos associados ao consumo da substância dimethylamylamine (DMAA), presente em alguns suplementos alimentares. O DMAA é um estimulante usado, principalmente, no auxílio ao emagrecimento, aumento do rendimento atlético e como droga de abuso.
Essa substância,  que tem efeitos estimulantes sobre o sistema nervoso central, pode causar dependência, além de outros efeitos adversos, como insuficiência renal, falência do fígado e alterações cardíacas, e pode levar a morte. Alguns países já proibiram a comercialização de produtos que contém DMAA, como Austrália e Nova Zelândia.
“O DMAA tem sido adicionado indiscriminadamente aos suplementos alimentares, apesar de não existir  estudos conclusivos sobre a sua dose segura”, afirma Álvares. No Brasil, o comércio de suplementos alimentares com DMAA também é proibido.
Na última terça-feira (3/7), a Anvisa incluiu o DMAA na lista de substâncias proscritas no país, fato que impede a importação dos suplementos que contenham a substância, mesmo que por pessoa física e para consumo pessoal. Entre os suplementos alimentares que possuem DMAA estão: Jack3D, Oxy Elite Pro, Lipo-6 Black, entre outros.


IMPORTADOS
A regulamentação sanitária brasileira permite que pessoas físicas importem suplementos alimentares para consumo próprio, mesmo que esses produtos não estejam regularizados na Anvisa. Entretanto, esses suplementos não podem ser importados com finalidade de revenda ou comércio ou conter substâncias sujeitas a controle especial ou proscritas no país, como é o caso do DMAA.
Cada país controla esses produtos de maneira específica e, em muitos casos, não são realizadas avaliações de segurança, qualidade ou eficácia antes da entrada desses suplementos no mercado.  “Os consumidores devem estar atentos e checar se esses suplementos foram avaliados por autoridades sanitárias do país de origem e se não foram submetidos ao processo de recolhimento”, orienta o diretor da Anvisa.
Brasil
No Brasil, alimentos apresentados em formatos farmacêuticos (cápsulas, tabletes ou outros formatos destinados a serem ingeridos em dose) só podem ser comercializados depois de avaliados quanto à segurança de uso, quando se considera eventuais efeitos adversos já relatados. Além disso, precisam ser registrados junto à Anvisa antes de serem comercializados.
De acordo com o diretor da Anvisa, produtos conhecidos popularmente como suplementos alimentares não podem alegar propriedades ou indicações terapêuticas. “Propagandas e rótulos que indicam alimentos para prevenção ou tratamento de doenças ou sintomas, emagrecimento, redução de gordura, ganho de massa muscular, aceleração do metabolismo ou melhora do desempenho sexual são ilegais e podem conter substâncias não seguras para o consumo”, alerta Álvares.
Confira aqui o alerta da Anvisa sobre o caso

 
Dicas para identificar suplementos que não estão regularizados no Brasil
- Promessas milagrosas e de ação rápida, como “Perca 5 kg em 1 semana!”;
- Indicações de propriedades ou benefícios cosméticos, como redução de rugas, de celulite, melhora da pele etc.
- Indicações terapêuticas ou medicamentosas, como cura de doenças, tratamento de diabetes, artrites, emagrecimento, etc.
- Uso de imagens e ou expressões que façam referência a hormônios e outras substâncias farmacológicas;
- Produtos rotulados exclusivamente em língua estrangeira;
- Uso de fotos de pessoas hiper-musculosas ou que façam alusão à perda de peso;
- Uso de panfletos e folderes para divulgar as alegações do produto como estratégia para burlar a fiscalização;
- Comercializados em sites sem identificação da empresa fabricante, distribuidora, endereço, CNPJ ou serviço de atendimento ao consumidor.

Recomendações aos consumidores
Se você usa ou tem intenção de usar “suplementos alimentares”, a Anvisa recomenda:
- Solicite auxílio de seu nutricionista ou médico para a identificação de produtos seguros e regularizados junto à Anvisa;
- Desconfie se o produto for “bom demais para ser verdade”! Ter um corpo definido e emagrecer nem sempre é rápido ou fácil, principalmente de forma saudável;
- Consumidores que adquiriram produtos que contém DMAA na composição devem buscar orientação junto à autoridade sanitária local sobre a destinação adequada dos mesmos;
- Mais informações podem ser obtidas junto à Central de Atendimento da Anvisa: 0800 642 9782

Danilo Molina - Imprensa/Anvisa

sexta-feira, 18 de maio de 2012

PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF VETA VENDA DE REMÉDIOS EM SUPERMERCADOS


O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira (18/5) o veto da presidente Dilma Rousseff à venda de remédios que não exijam prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares. De acordo com o texto, a liberação dificultaria o controle sobre a comercialização, assim como poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, prejudicando a saúde pública. A decisão considerou a análise dos ministérios da Saúde e da Justiça.
A possível liberação da venda de medicamentos sem prescrição em supermercados preocupou o setor farmacêutico. O Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de São Paulo (Sincofarma) ameaçou recorrer ao Judiciário, caso a presidente não vetasse parte do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2012.
O projeto é oriundo da Medida Provisória 549/2011, que trata de isenção de impostos sobre produtos destinados a pessoas com deficiência, e que previa, no Artigo 8º, a ampliação da permissão de venda. O presidente do Sindicato das Farmácias do Distrito Federal, Felipe de Faria, disse que a decisão dará mais segurança para o consumidor na hora de comprar o medicamento, porque ele poderá ter a orientação de um farmacêutico. “O supermercado vende alimento, a farmácia vende remédio.”
LUGAR DE REMÉDIO É NA FARMÁCIA


quarta-feira, 11 de abril de 2012

VENDA DE MEDICAMENTOS EM SUPERMERCADOS É REJEITADA


O Plenário da Câmara rejeitou nesta terça-feira (10) a liberação da venda, em supermercados, armazéns, empórios e lojas de conveniência, de medicamentos isentos de receita médica (como analgésicos e antigripais). O dispositivo estava previsto no relatório do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO) à Medida Provisória 549/11 e foi derrubado por umdestaque do DEM, aprovado por 246 votos a 81 e duas abstenções.
Apenas o PMDB encaminhou o voto favorável à venda em supermercados, mas não houve consenso dentro do partido. Presidente da Frente Parlamentar da Saúde, o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) protestou contra a proposta de Mabel. Perondi ressaltou que mesmo os medicamentos que dispensam a receita podem fazer mal à saúde. PSDB, PSD, PSB, PCdoB, DEM, PV, PPS, PSOL, PMN e PDT indicaram o voto contrário à liberação, enquanto PT, PP, PTB, PSC, PRB e a liderança do governo liberaram as bancadas.

Incentivo à automedicação
Para o deputado Ronaldo Caiado (DEM -GO), a permissão da venda de medicamentos em supermercados e lojas de conveniência poderia aumentar a venda de remédios falsificados ou fora do prazo da validade, uma vez que as autoridades sanitárias não teriam como controlar todos esses estabelecimentos. “Se liberarmos [a venda em supermercados], a sociedade ficará exposta, já que não haverá fiscalização. Imaginem o quanto não haverá de data de validade falsificada, caixas trocadas? Nas farmácias, pelo menos há um farmacêutico [para fiscalizar]”, argumentou.
O possível incentivo à automedicação foi uma crítica bastante usada pelos parlamentares contrários à medida, como os deputados João Ananias (PCdoB-CE), Amauri Teixeira (PT-PA) e Mandetta (DEM-MS). “Não se pode tratar medicamentos da mesma forma como arroz e bolacha”, disse Mandetta.
Por sua vez, Mabel, em defesa da proposta, afirmou que a venda em supermercados e lojas de conveniência beneficiaria a população de baixa renda. "Na periferia, as farmácias fecham durante a noite e as pessoas não têm medicamentos estocados ou carro para buscar no centro um remédio para baixar uma febre, por exemplo", sustentou.

 Fonte:http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/ASSISTENCIA-SOCIAL/414240-VENDA-DE-MEDICAMENTOS-EM-SUPERMERCADOS-E-REJEITADA.html

domingo, 8 de abril de 2012

É PÁSCOA! COMEMORE COM EXCELENTES MOTIVOS PARA SE DELICIAR COM ESSA MARAVILHA QUE É O CHOCOLATE.

        Sim o chocolate faz bem à saúde, os médicos aprovam, mas tem que saber saborear, um tablete ou 30 gramas diários já são suficientes. O melhor horário é no período da manhã e no finalzinho da tarde quando ocorre o pico do hormônio do estresse, o cortisol. Vamos lá comemorar os benefícios e comer sem culpa:
  • COMBATE O MAU HUMOR  
Só com aquele cheirinho de chocolate no ar já traz sensações benéficas para o nosso corpo ainda mais saboreá-lo. O chocolate contém a substância química feniletilamina, igualmente produzida pelo cérebro quando estamos apaixonados, estimulando o prazer. Também possui o magnésio, mineral que age como regulador do humor, equilibrando os níveis dos neurotransmissores serotonina 
e dopamina, envolvidos no bem-estar.

  • FAVORECE O EMAGRECIMENTO

O chocolate tem a propriedade de aumentar a saciedade promovendo assim a perda de peso. Em um estudo cientifico onde os participantes consumiram um tablete amargo pela manha, fez com que com o passar das horas sentissem menos fome e ingerissem menos calorias ao longo do dia. Não se sabem bem o mecanismo para tal sensação, mas suspeita-se que as substancias presentes no chocolate a feniletilamina e aciletanolaminas teriam ação similar a das anfetaminas.

  • REDUZ A PRESSÃO ARTERIAL 

O chocolate tem ação vasodilatadora e há evidencias que os flavonoides, presentes no chocolate, aumentam a elasticidade dos vasos sanguíneos por incentivarem a produção de um gás presente na circulação, o óxido nítrico, que relaxa as paredes dos vasos facilitando o fluxo sanguíneo, diminuindo assim a pressão arterial. Basta um pequeno quadradinho por dia para baixar a pressão sanguínea.




  • MANTÉM O CORAÇÃO FORTE 
Os problemas cardíacos podem atingir pessoas de qualquer idade e, cada vez mais, aparecem na faixa dos 30 anos. Mas, se consumido moderadamente, o chocolate pode retardar danos no sistema cardiovascular. As substâncias do chocolate, além de promoverem dilatação dos vasos sanguíneos, reduzem a inflamação causada pelos radicais livres, que podem financiar problemas cardíacos. O consumo regular foi associado a uma queda de 37% nas doenças cardiovasculares e de 29% nos derrames.

  • FORTALECE AS DEFESAS DO CORPO 
Pesquisas sugerem que o cacau aumenta a imunidade, estimulando a produção de linfócitos, um tipo de glóbulo branco que defende o organismo contra vírus e bactérias.


  • MELHORA A RECUPERAÇÃO APÓS O TREINO


     Beber chocolate após uma sessão de atividade física ajuda na recuperação muscular e ajudar a se preparar para o próximo treino. O dado é de uma pesquisa que acompanhou corredores e avaliou proteínas musculares envolvidas na síntese do tecido. Aqueles que ingeriram a bebida tiveram um aumento nos marcadores que sinalizam a presença dessas substâncias, sugerindo que neles a atividade de reconstrução muscular era maior.




·         MELHORA O RACIOCÍNIO 
    A cafeína presente no chocolate pode estimular a memória, a atenção, a concentração e o desempenho mental em geral. Após acompanhar dois grupos na solução de equações, especialistas notaram maior agilidade e número de acertos entre as pessoas que consumiram 500mg de flavonoides, substâncias encontradas no chocolate amargo e meio amargo.
                       



·         ANTIENVELHECIMENTO
Por ser rico em antioxidantes, vitaminas A e do complexo B, o chocolate ajuda a neutralizar os radicais livres do organismo que, quando elevados, podem provocar danos celulares relacionados ao processo de envelhecimento. É por isso que o doce também é usado em cosméticos com efeito regenerador, antirrugas e antienvelhecimento.  






Enfim vou aproveitar bem todos estes benefícios com vontade, porque sou Brasiliense e nós, de Brasília, somos os maiores consumidores de chocolate do Brasil. Vamos lá galera, Páscoa e chocolate é tudo de bom!!!







segunda-feira, 2 de abril de 2012

ANÚNCIO CONTRA TESTES COM ANIMAIS É BANIDO POR "VIOLÊNCIA INJUSTIFICADA"


Animais servem de cobaias para testes de medicamentos, vacinas, cosméticos e até produtos de limpeza que podem ser feitos de diversas maneiras. Porquinhos-da-índia, camundongos, coelhos e macacos são os animais mais utilizados pelos cientistas, mas, em alguns casos, também se recorre a cães, porcos e até baratas. Os bichos que participam das experiências são criados em viveiros chamados biotérios e geralmente são sacrificados após o estudo. Os defensores dos direitos dos animais repudiam esses testes, afirmando que são cruéis e inúteis, mas os cientistas argumentam que, sem eles, os avanços da medicina seriam fortemente prejudicados.
Um anúncio contra o uso de animais em testes de laboratório foi banido por um órgão regulador de propagandas na Austrália. O motivo da proibição foi a “violência gráfica injustificada” do anúncio.

A imagem mostra o rosto de uma mulher sendo perfurado por um objeto segurado pela pata de um cachorro. O texto diz que os testes causam “inchaços, bolhas, úlcera, cegueira, agonia e morte”. A campanha é assinada por um grupo de defesa de direitos dos animais chamado Tasmânia Contra a Crueldade Animal
Anúncio diz, ironicamente, que testes em humanos 'não vão doer nada' 

DE OLHOS VERMELHOSCoelhos cobaias medem os efeitos químicos da aplicação de cosméticos1 O produto é pingado nos olhos do animal. Os coelhos são mais fáceis de manusear e têm olhos grandes, o que permite a visualização das reações causadas pela substância
2 Como os produtos podem causar dor, irritação e ardor, os coelhos são imobilizados e usam suportes no pescoço. Isso evita que se mutilem arrancando os próprios olhos
3 Também é comum o uso de clipes de metal nas pálpebras para manter os olhos da cobaia sempre abertos, o que ajuda na observação dos efeitos da droga que está sendo avaliada
4 O estudo costuma ser feito sem anestesia e, como reação à substância testada, podem ocorrer inflamações, úlceras oculares e hemorragia. Em casos extremos, o animal pode ficar cego
5 No final, o coelho é sacrificado para análise dos efeitos das substâncias em seu organismo. Críticos do teste dizem que ele é inútil porque os olhos dos coelhos têm anatomia bem diferente da dos nossos.
ROEDORES DOPADOSNovos medicamentos são desenvolvidos com base em testes em animais1 O novo remédio é testado em laboratório. No caso de uma droga contra o câncer, por exemplo, o pesquisador testa a sua eficácia numa cultura de células cancerígenas num frasco
2 Quando os resultados são promissores, passa-se à segunda fase: o estudo em animais. Camundongos, por terem um ciclo de vida curto e fácil reprodução, são utilizados nos experimentos
3 Antes de tudo, é preciso "infectar" o roedor com a doença. No caso de uma nova droga contra o câncer, isso significa fazer crescer um tumor, similar à cultura de células estudada em laboratório
4 A nova droga é aplicada para comprovar a sua eficácia e toxicidade. Um estudo analisa como ela é processada pelo organismo - sacrificando o animal - e se tem efeitos na reprodução
5 Dependendo dos resultados, o desenvolvimento da droga é descartado. Se o teste for bem sucedido o produto segue para a última etapa, quando será testado por pacientes
DOSE LETALSubstâncias são injetadas no animal para determinar quão tóxicas são para os humanos1 Uma sonda gástrica é inserida na garganta do animal para forçá-lo a ingerir a substância a ser testada. Macacos, por terem o organismo parecido com o nosso, são as cobaias mais utilizadas no estudo
2 A substância testada quase sempre provoca dor, convulsão, diarreia, sangramentos e lesões internas nos animais. Ela também pode ser inalada ou administrada por meio de injeções
3 O objetivo é saber qual é a dose máxima que o organismo pode suportar. Por isso, mesmo que a substância seja segura, é comum buscar uma concentração que leve as cobaias à morte
4 O estudo é feito em um grupo de animais e dura alguns dias até que metade morra - daí o nome LD 50 (sigla em inglês para dose letal 50%). Os que sobrevivem também são sacrificados
- As substâncias testadas, geralmente, estão em produtos de consumo diário
PRÓS E CONTRAS DOS TESTES EM ANIMAISPelo bem da ciência ou pelos direitos dos bichinhos de laboratórioCIENTISTAS
Sem os testes, as prateleiras das farmácias estariam vazias. Não haveria como criar novos remédios sem experimentá-los antes em bichos de laboratório. Os cientistas ressaltam também que seguem rígidos protocolos e códigos de ética que garantem o bem-estar e impedem o sofrimento dos animais.
DEFENSORES
A União Europeia aprovou, neste ano, novas regras que restringem o uso de animais em testes científicos. A medida é resultado de protestos de organizações que são contra tais experimentos. Os ativistas afirmam que os estudos são ineficazes e que drogas perigosas, como a talidomida , foram parar no mercado mesmo depois de testadas.
FORTE CALMANTE
A talidomida foi lançada, nos anos 50, como um sedativo. Mas, quando ingerida por mulheres grávidas, a droga causava má formação e ausência de membros no feto.

fonte: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/04/anuncio-contra-testes-com-animais-e-banido-por-violencia-injustificada.html
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-sao-feitos-os-testes-de-laboratorio-em-animais